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Coco    
Espécies de cocos são alternativas sustentáveis
Ao investir na associação entre palmeiras e pecuária, produtores do Pantanal contribuem para o equilíbrio ambiental com a diminuição dos desmatamentos
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Breno Fonseca
01/02/2011

Já utilizados na culinária, os cocos oriundos da palmeira da bocaiúva chamaram a atenção de pesquisadores da Embrapa Pantanal devido ao potencial para a produção de biodiesel, por conta do seu alto teor de óleo. Com grande incidência na região pantaneira, a espécie, da mesma forma que o babaçu e a acuri, é um recurso natural local que, associado à produção pecuária, garante a sustentabilidade do meio.

Em início de pesquisa, a elaboração de biocombustível através do óleo dos frutos da bocaiúva ainda necessita de dados práticos. Segundo o pesquisador Fábio Galvani, a maior parte das informações ainda são teóricas. Porém, já possível detectar a contribuição dos cocos para o meio ambiente e para a fauna local, com a associação de palmeiras e pastagens e a consequente diminuição dos desmatamentos.

— A bocaiúva, pela própria composição química da sua polpa, funciona como matéria para o biodiesel. Porém, temos que avaliar se a relação máquina e rendimento oferece uma condição sustentável. Existe a potencialidade, mas essas pesquisas ainda estão se iniciando. Os maquinários não atendem ainda aos frutos da região do Pantanal. Estamos caminhando para que outros equipamentos tenham resultados satisfatórios — comenta Fábio Galvani.

Outras espécies que também fazem parte de pesquisas da Embrapa Pantanal são o babaçu e o acuri. Exercendo papel importante na alimentação da fauna local, mais comum na Amazônia e presente no Mato Grosso do Sul, o babaçu fornece castanhas que funcionam como matérias primas para o óleo vegetal, após sofrer processo de prensagem. O resíduo desse processo serve de alimento para animais domésticos, já que é rico em carboidratos, enquanto que a parte dura pode ser transformada em carvão e, consequentemente, fonte de energia para as propriedades rurais ou indústrias siderúrgicas.

Já o acuri oferece cocos menores, porém com grande produtividade da palmeira. De acordo com dados da Embrapa, a utilização dessas espécies pode reduzir insumos, custos na fazenda e o consumo dos combustíveis fósseis. E como as palmeiras são encontradas facilmente nas matas, a vantagem sobre as fontes fósseis para a fabricação de combustíveis é justamente a diminuição da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a diversificação de cultura e a geração de energia pelas próprias fazendas são estratégias de redução de gastos da maioria das propriedades que vivem somente da pecuária.

Para maiores informações, basta entrar em contato com a Embrapa Pantanal pelo telefone (67) 3234-5800.

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